O Minha Casa Minha Vida (MCMV) é o principal programa de moradias brasileiro. Ele foi criado para ajudar quem tem o sonho de comprar sua casa e que possui uma renda mais baixa. 

Nos últimos dias, novidades foram anunciadas que se referem ao aumento do subsídio do governo. Assim como novas possibilidades de compras com o programa. 

Confira em nossa matéria o que mudou e saiba mais detalhes sobre o programa de moradias.

pessoa conferindo finanças para realizar um financiamento Minha Casa Minha Vida e conquistar a casa própria.

Entenda os novos limites no financiamento do Minha Casa Minha Vida

Com as mudanças propostas pelo governo, a partir de agora existem novos limites para o financiamento do Minha Casa Minha Vida. Algo que possibilita que mais pessoas possam adquirir suas residências e investir em imóveis mais caros. 

Agora, as famílias pertencentes à Faixa 3, com renda de até R$ 8 mil, têm a possibilidade de destinar até R$ 350 mil para a aquisição de imóveis. 

Desse modo, isso representa um aumento considerável em relação ao valor máximo anterior, que era de R$ 264 mil.

Para as famílias das Faixas 1 e 2, cuja renda não ultrapassa R$ 4.400, o limite do valor do imóvel agora varia entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, dependendo da localidade. 

Sendo assim, desde o último dia 7 julho, já é possível solicitar o financiamento pela Caixa Econômica Federal. 

Fique por dentro das mudanças no MCMV 

Além de aumentar o valor máximo para a Faixa 3, foram anunciadas algumas mudanças para o programa. Sempre com o intuito de trazer para a população melhores condições na hora de adquirir sua casa própria. 

Nesse sentido, confira uma lista do que mudou no programa e quais foram as reais melhorias que o Minha Casa Minha Vida possibilita, agora, para quem quer sua casa própria:

Aumento nos subsídios do programa

O Programa Minha Casa Minha Vida apresenta, agora, melhorias no subsídio para a complementação da compra de imóveis. 

Anteriormente limitado a R$ 47,5 mil, esse valor foi ampliado para R$ 55 mil, levando em consideração fatores populacionais, sociais e de renda.

Como dissemos, para as famílias das Faixas 1 e 2, com renda de até R$ 4.400, o limite do valor do imóvel agora varia entre R$ 190 mil e R$ 264 mil. No entanto, ainda depende da localidade do imóvel. 

Esses valores podem ser quitados em até 35 anos. Anteriormente, os limites de valores estavam em torno de R$ 130 mil a R$ 230 mil.

Além disso, o programa oferece acesso a financiamentos com taxas de juros mais baixas, chegando a até 7,66%.

Outro destaque é que, com base nos novos parâmetros do Censo, 92% dos municípios do país tiveram um aumento no limite máximo de renda para participar do programa. 

Mas as cidades que apresentaram redução na população, os tetos de renda anteriores foram mantidos.

Os beneficiários do programa têm a opção de receber residências construídas com recursos provenientes da União ou escolher o financiamento para a aquisição do imóvel.

Redução nos Juros

Com as recentes alterações nas faixas e condições do financiamento para o Minha Casa Minha Vida, foi possível implementar taxas de juros mais baixas para atender às famílias de renda mais baixa.

Assim, a população poderá adquirir seus imóveis sabendo que vai pagar menos. Principalmente na Faixa 1, voltada para famílias com renda familiar de até R$ 2.640.

Aqueles com renda de até R$ 2.000 contam com uma redução nas taxas de juros, que agora passa a ser:

  • Nas regiões Norte e Nordeste, a taxa foi reduzida de 4,25% para 4,0%.
  • Nas demais regiões do país, a taxa diminuiu de 4,50% para 4,25%.

Essa medida visa facilitar o acesso à moradia, tornando viável para as famílias de baixa renda. E claro, proporcionando condições favoráveis para a aquisição de imóveis através do programa.

Melhor uso do FGTS

Uma alteração significativa foi implementada, beneficiando as famílias das Faixas 1 e 2 do programa Minha Casa Minha Vida, que possuem renda familiar de até R$ 4.400. 

Dessa forma, o valor máximo do subsídio do FGTS foi ampliado de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil.

Essa medida visa proporcionar um suporte financeiro ainda maior para as famílias de baixa renda que desejam adquirir um imóvel por meio do programa. 

Portanto, com o aumento do subsídio, as oportunidades de acesso à moradia digna são ampliadas, facilitando o processo de compra.

Além disso, os cotistas do FGTS têm o privilégio de obter financiamentos com taxas de juros mais baixas. 

Esse benefício está disponível para aqueles que possuem uma conta vinculada ao FGTS e têm um histórico mínimo de três anos de trabalho sob o regime. 

Dessa forma, a utilização dos recursos do FGTS como parte do financiamento imobiliário se torna ainda mais vantajosa, garantindo condições mais favoráveis para a conquista da casa própria.

Propostas para uso de Recursos Federais já estão acontecendo 

No lançamento das novas regras do MCMV, uma modalidade importante foi retomada, envolvendo recursos do Orçamento da União para atender às famílias mais pobres da Faixa 1. 

Desde o último dia 3, a Caixa Econômica Federal passou a receber propostas de empresas do setor da construção e entes públicos para desenvolver empreendimentos voltados a esse público, utilizando recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial). 

Sendo assim, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição destinou R$ 10 bilhões para esse fim neste ano. A meta inicial é contratar 115 mil unidades habitacionais com esses recursos. 

Após receber as propostas, a Caixa realiza vistorias nos terrenos e envia um relatório ao Ministério das Cidades, que, por sua vez, aprova a contratação e devolve o documento ao banco. 

Nessa modalidade, as famílias interessadas em adquirir as unidades precisam se cadastrar na prefeitura de sua cidade.

Previsão de melhorias para famílias de baixa renda

Conforme apresentado pelo banco, o país enfrenta um déficit habitacional de 5,87 milhões de moradias. Sendo que 74% desse déficit afeta famílias com renda de até R$ 2.640. 

Nesse contexto, a vice-presidente de Habitação, Inês Magalhães, afirmou que a Caixa, em parceria com o Ministério das Cidades, pretende ampliar os convênios com estados e municípios no segundo semestre.

Isso com o intuito de melhorar as condições para as famílias, especialmente as de renda mais baixa.

Nesse sentido, os convênios podem envolver a doação de terrenos pelos governos regionais e a execução de projetos habitacionais. 

Ou mesmo a concessão de “cheque moradia” para a população de baixa renda, o que também reduziria o valor da entrada e das prestações.

Assim, com uso do Orçamento da União, será possível equilibrar este déficit e fazer com que novas famílias tenham acesso às moradias. 

 

Gostou de conhecer as informações sobre o financiamento do Minha Casa Minha Vida e seus novos valores? Acompanhe nossa página e saiba mais sobre os programas sociais do governo.