Conheça a história da Amanda e do Lucas com o Minha Casa Minha Vida
Hoje é dia de conhecer mais uma história de conquistas com a ajuda do programa Minha Casa Minha Vida. Aqui no Crédito para Todos, você pode encontrar uma série de conteúdos explicando sobre o programa e como participar.
Mas além dessas dicas, queremos também mostrar o outro lado da iniciativa, contando histórias de pessoas que realizaram o sonho da casa própria e podem compartilhar dicas e vivências.
Assim, no conteúdo a seguir, vocês vão conhecer um pouco da história da Amanda e do Lucas e como eles recentemente conseguiram comprar o tão sonhado apartamento próprio. Continue a leitura para se inspirar e aprender com eles!
Conhecendo nossos entrevistados
Amanda Pereira, 30 anos, e Lucas Viana, 29 anos, pegaram as chaves do novo apartamento no início de 2024, em Belo Horizonte. E esse foi um passo significativo para os próximos planos do casal que estão pensando em casamento.
Segundo eles, há mais ou menos um ano e meio já estavam planejando, de fato, comprar um apartamento para começar outra etapa de uma vida a dois. Namorando há 3 anos, o imóvel próprio foi uma grande surpresa para os planos de constituir uma família.
Que tal conhecer mais sobre eles e como foi o processo de compra? Confira!
Desde o início vocês já conheciam o Minha Casa Minha Vida? Cogitavam participar ou pensavam em outras formas de financiar e comprar imóvel?
O casal conta que, a princípio, não tinham conhecimento de como funcionava o Minha Casa Minha Vida (MCMV) e tentaram buscar um financiamento tradicional.
“Eu, particularmente, não tinha muita ideia de como funcionava o Minha Casa Minha Vida. Quais eram os critérios, se era possível eu entrar no programa, ou a Amanda. Não tinha essa noção. A gente pensou e até tentou financiar de outras formas.” conta Lucas.
Amanda explica que, primeiramente, o casal pensou em fazer o crédito imobiliário pelo banco, de maneira comum. Eles chegaram a olhar um apartamento em Ribeirão das Neves com um financiamento direto com a construtora.
No entanto, ficava inviável para as finanças do casal, considerando que a entrada e forma de financiamento.
Lucas explica: “A gente não tinha o valor de entrada no momento e a divisão do que faltava era um prazo bem curto. Então, ficou totalmente inviável”.
Vocês tiveram algum tipo de orientação para participar do programa? Alguém ajudou vocês?
De acordo com Amanda, o contato do casal com o programa habitacional aconteceu por meio da madrinha dela, que é corretora de imóveis em uma imobiliária da capital mineira.
Assim, sempre que ela via uma boa oportunidade de apartamento e que caberia no bolso de Amanda, enviava para consulta. Isso mesmo sem saber que o casal, de fato, estava atrás de um imóvel.
Inclusive, eles chegaram a conhecer um outro apartamento antes do escolhido, em que não gostaram e decidiram não continuar com a compra. Foi ao descobrir sobre a busca do casal que a madrinha de Amanda mostrou o futuro apartamento para eles.
“Ela gostou e viu que cabia no nosso bolso e começou a nos orientar. Fomos visitar esse apartamento e fomos na imobiliária. A dona da imobiliária explicou pra gente como funciona a questão do MCMV, entrada e parcelamento”, explica Amanda.
Lucas, inclusive, ressalta que a dona da imobiliária explicou sobre o subsídio, que é um desconto oferecido pelo governo e que diminui o valor do financiamento. No entanto, considerando questões de renda e a falta de dependentes, não foi possível para eles.
Além disso, houveram duas tentativas individuais de simulação, uma no nome de Amanda e outra na do Lucas. No nome de Amanda não foi possível, por causa da renda dela e por não ter dependentes.
No nome de Lucas, houve uma opção, mas que ainda assim não seria possível para o casal financiar o valor necessário para o apartamento escolhido. Não haveria subsídio, as parcelas ficariam pequenas, mas a entrada seria um pouco maior.
Contudo, quando foi feita a simulação no nome de ambos, de forma compartilhada, encontraram valores e condições viáveis.
Como foi o processo de pesquisa do Minha Casa Minha Vida?
Para quem não sabe, pessoas que desejam participar do Minha Casa Minha Vida pelas Faixas 2 e 3 podem fazer a simulação diretamente no site da Caixa Econômica Federal. Basta seguir as etapas, com a documentação e informações solicitadas.
Mas Amanda conta que teve dificuldades em fazer o processo por conta própria e indica buscar ajuda de um profissional.
“Com o auxílio profissional foi muito mais fácil e mais simples. Porque eles informam a gente de uma maneira clara, mostra todos os dados, valores, como é feito, o que é necessário de entrada”, afirma Lucas.
Lembrando que tanto em imobiliárias, quanto na própria agência da Caixa, você pode encontrar alguém para te dar informações e auxiliar no processo.
Além disso, Lucas chama a atenção para um detalhe muito importante: a possibilidade de financiamento e imóveis usados. “Muitos procuram um apartamento na planta, ou que acabou de construir, para poder entrar no MCMV. E não é assim, pode ser um apartamento já com uso que se encaixa no valor do programa”.
O processo em si foi demorado? Desde o momento em que vocês encontraram o apartamento até a liberação do financiamento, durou quanto tempo?
Como o casal ressaltou, contar com a ajuda de um profissional envolvido foi de grande ajuda. Durante todo o desenrolar do financiamento, eles tiveram contato com um representante da Caixa que agilizou todo o trâmite.
Amanda diz que devido a algumas mudanças no programa na época, eles tinham um limite de tempo para seguir com o financiamento, ou teriam que começar o processo todo de novo.
“A gente visitou o apartamento no final de outubro. Tinha uma data limite da nossa simulação até o dia 30 de novembro. Então, foi um mês até a assinatura dos contratos. 30 de novembro a gente foi na Caixa assinar os papéis.”
Inclusive, ela conta que o processo não foi trabalhoso e que o envio dos documentos se deu pelo Whatsapp, aplicativo de mensagens. A própria imobiliária que fez a ponte entre o casal e o profissional que trabalhava na Caixa.
A única dificuldade do casal foi com o cartório, já que o processo estava acontecendo em dezembro e houve recesso de fim de ano. Então a transferência teve uma demora.
Na lógica, Amanda e Lucas iriam receber as chaves do apartamento em janeiro, mas a entrega acabou sendo em fevereiro. Logo, todo o processo desde visitar o apartamento durou 3 meses.
“Se a gente não tivesse tido esse auxílio, teria ficado bem mais difícil. Porque o primeiro que a gente tentou comprar, a gente nem tinha noção do Minha Casa Minha Vida “, continua Amanda.
Como foram as condições de pagamento e prazo?
Lucas explica que não tem certeza se o número de parcelas do financiamento são fixas: “no nosso caso, foram 420 meses, são 35 anos. E o valor ficou acessível pra gente” disse ele.
“Algumas pessoas têm até um juros de financiamento mais baixo que o nosso, mas comparado com os juros de financiamento por fora do MCMV, ficou bem bacana”.
Lembrando que o banco geralmente financia 80% do imóvel e os outros 20% ficam de entrada.
Em relação a entrada: Vocês já estavam se preparando ou vocês financiaram a entrada junto com o restante do financiamento?
Amanda e Lucas já estavam juntando o dinheiro da entrada há um tempo, mas também pegaram um valor emprestado para completar o pagamento da entrada e documentação.
“Como a gente pegou o apartamento usado, a gente fez a transferência. Mas algumas construtoras, quando você compra novo, eles te dão a transferência, então aí seria só a entrada. No nosso caso, teve a entrada e o valor de transferência”, explica Lucas.
Amanda também conta que ganhou um grande presente da madrinha que fez a venda do apartamento. Segunda ela, a madrinha não pegou a comissão da venda realizada e o valor ajudou o casal a dar entrada.
“Foi uma das coisas que ajudou a facilitar a nossa entrada, em questão de dinheiro”, ela explica e comemora.
Qual a importância desse passo na vida de vocês enquanto indivíduos e como casal?
“É meio indescritível a aquisição do primeiro imóvel. Realmente, é algo que para a grande maioria das pessoas dá uma sensação de liberdade, uma sensação de independência”, essa é a forma como Lucas descreve esse grande passo na vida do casal.
Segundo ele, o processo de financiar e até mesmo guardar o dinheiro da entrada não é simples. Mas agora, com as chaves do apartamento em mãos, eles podem seguir com a vida, casar e constituir família.
Amanda concorda com ele e sente que, como os financiamentos individuais não funcionaram, e só foi possível fazer o processo de forma conjunta, era realmente para ser um apartamento dos dois, enquanto casal.
Além disso, ela compartilha uma experiência individual que é muito inspiradora. Quando tinha entre 17 e 18 anos, Amanda fazia um curso técnico de publicidade e propaganda e teve uma conversa sobre sonhos com uma amiga e uma professora.
A professora que, na época, tinha 30 anos, perguntou para as meninas quais sonhos elas queriam realizar até essa idade tão marcante. E Amanda respondeu que queria fazer um intercâmbio e ter a casa própria.
A professora logo respondeu que era impossível realizar tal sonho, então, no máximo, ela poderia fazer um intercâmbio ou não conseguiria nada.
Hoje, com 30 anos, Amanda não se esquece do diálogo, mas comemora. “Com 25 anos fiz meu intercâmbio e com 30 anos eu consegui minha casa própria. Quando a gente estava no processo de realmente ir comprar, eu não parava de pensar nessa situação, nessa frase dela, dizendo que eu não seria capaz de realizar isso”.
Financiamento x aluguel
Amanda pontuou a importância de ter algo próprio pensando no futuro. Ela diz que, apesar da ideia difundida em redes sociais de que é melhor financeiramente morar de aluguel e realizar investimentos, essa não é uma realidade para muitos.
“Isso é para quem tem dinheiro para investir. Para quem não tem uma condição de vida que esse dinheiro investido não vá fazer falta, realmente pode até ser bom. Mas essa ideia de que é melhor morar de aluguel e investir o dinheiro é muito errado, nem todo mundo tem essa condição” ela pontua.
Para ela, a casa própria pode trazer uma grande segurança e tranquilidade, principalmente para o futuro. “Eu acredito que é melhor ter uma coisa que é própria, que daqui a 50, 60 anos ele vai ser seu mesmo. Você vai pagar 30 anos, vai, mas vai ser seu” conclui.
É por isso que ela recomenda a busca por um financiamento para aqueles que estão em busca de uma casa ou desejam se casar. De acordo com ela, muitas vezes o valor de um aluguel pode ser igual ou até maior que o valor de uma parcela de financiamento.
“Obviamente, cada caso é um caso, mas analisando o que a Amanda falou, uma hora a gente vai precisar de um local para morar. Então, ou vai ser o aluguel ou vai ser a parcela de algum local. Então a gente preferiu juntar o valor e comprar “, explica Lucas.
Vocês recomendam o programa? O que acham dele?
Lucas e Amanda afirmam, com toda certeza, que recomendam o Minha Casa Minha Vida. Inclusive, ela ressalta sobre a possibilidade de amortização oferecida pela Caixa, que pode acontecer de forma prática pelo próprio aplicativo da instituição.
De acordo com eles, assim que for possível juntar um valor, farão uma amortização. É viável quitar qualquer quantia e o próprio app realiza o cálculo para definir quanto de prazo ou valor das parcelas você pode amortizar com o que deseja depositar.
“Eu sei que o Minha Casa Minha Vida me ajudou muito, se não tivesse esse programa eu provavelmente não teria conseguido”, explica Amanda.
“O programa em si é super válido, pelas condições de pagamento, a taxa de juros, pela facilidade. Recomendamos” complementa Lucas.
Além de recomendar o programa habitacional, Amanda e Lucas também indicam buscar um atendimento com a Caixa para tirar dúvidas e facilitar o processo.
Continue acompanhando o Crédito Para Todos!
Gostaram de conhecer a experiência da Amanda e do Lucas com o Minha Casa Minha Vida? Nossa equipe agradece a participação e deseja toda a felicidade para o casal nesse novo lar!
Em breve traremos mais entrevistas como essa, mas você pode aproveitar nosso conteúdo sobre como se inscrever no Minha Casa Minha Vida ou conhecer a história de Mateus e Jennifer que também participaram do programa.
Aproveite para acessar a página do MCMV pela Caixa Econômica Federal. Em caso de dúvidas, você pode buscar a agência mais próxima de casa ou entrar em contato pelos seguintes telefones:
- 4004 0 104 (Capitais e Regiões Metropolitanas);
- 0800 104 0 104 (Demais regiões).
Até a próxima!