Quando o assunto é aposentadoria e planejamento para o futuro, a previdência ganha destaque como uma ferramenta essencial para garantir tranquilidade financeira. 

No Brasil, há dois tipos principais de previdência: social e privada. Ambas possuem características próprias e servem a diferentes necessidades.

Enquanto a previdência social é garantida pelo governo e tem regras bem definidas, a previdência privada oferece maior flexibilidade, sendo uma escolha complementar para quem pretende aumentar a segurança financeira.

Para saber mais sobre quais as diferenças entre previdência social e privada, continue acompanhando este conteúdo!

O que é a previdência social?

aposentados conferindo informações em computador sobre Previdência social e privada.

A previdência social no Brasil é um sistema público de proteção social gerido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Dessa forma, ela garante uma série de benefícios à população, principalmente em casos de aposentadoria, doença, morte ou invalidez.

Funciona a partir de contribuições obrigatórias feitas por trabalhadores formais, autônomos e empregadores, formando um fundo redistribuído em forma de benefícios.

A principal função da previdência social é proporcionar segurança econômica para os trabalhadores quando estes não podem mais exercer suas atividades laborais, seja por idade, doença ou acidente.

Portanto, é um sistema baseado na solidariedade entre gerações, onde os trabalhadores ativos contribuem para sustentar os aposentados e beneficiários.

Os tipos de benefícios disponíveis

A previdência social oferece uma gama de benefícios, sendo os mais conhecidos os relacionados à aposentadoria.

Assim, existem diferentes tipos de aposentadoria, como a aposentadoria por idade, que exige uma idade mínima e um tempo de contribuição. 

Já na aposentadoria por tempo de contribuição, o trabalhador pode se aposentar após cumprir um período mínimo de contribuições, independentemente da idade.

Há também a aposentadoria por invalidez, destinada a quem não pode mais trabalhar devido a uma doença ou acidente incapacitante.

Além das aposentadorias, a previdência social inclui auxílios como o auxílio-doença, para aqueles que precisam se afastar temporariamente do trabalho por questões de saúde. E o auxílio-acidente, voltado para quem sofre acidente de trabalho e fica com alguma sequela.

Do mesmo modo, a previdência também oferece pensões para os dependentes do segurado falecido, como a pensão por morte.

Como fazer a inscrição?

A inscrição na previdência social é um processo simples, feito diretamente pelo site do INSS ou em uma de suas unidades.

Trabalhadores com carteira assinada estão automaticamente inscritos, com suas contribuições recolhidas pela empresa.

Já trabalhadores autônomos e MEIs (Microempreendedores Individuais) devem fazer a inscrição manualmente e efetuar os pagamentos mensais de contribuição de acordo com as faixas estabelecidas.

O que é a previdência privada?

A previdência privada, por outro lado, é uma modalidade de investimento oferecida por bancos, seguradoras e instituições financeiras.

Ela é uma alternativa para quem deseja complementar a aposentadoria oferecida pela previdência social.

Trata-se de um plano de acumulação de recursos, onde o contratante faz aportes mensais ou esporádicos que, com o tempo, geram um montante a ser utilizado no futuro.

Ou seja, esse tipo de previdência funciona de forma similar a um investimento, onde o dinheiro aplicado passa pela gestão de especialistas e pode render ao longo dos anos.

Existem dois tipos principais de planos de previdência privada: o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).

A principal diferença entre eles está na forma de tributação. O PGBL permite deduzir as contribuições no Imposto de Renda, enquanto o VGBL é mais indicado para quem não faz a declaração completa.

Como funciona o plano da previdência privada?

A previdência privada permite ao investidor escolher o valor e a periodicidade das contribuições, além do tipo de fundo onde o dinheiro será investido.

Esse fundo pode ter perfis mais conservadores ou arrojados, dependendo da tolerância ao risco do contratante.

Ao longo dos anos, os valores investidos acumulam rendimentos, que podem ser resgatados no momento da aposentadoria ou em situações específicas previstas no contrato.

O valor acumulado pode ser resgatado de uma só vez ou de forma parcelada, de acordo com o plano escolhido. Isso traz flexibilidade ao contratante, permitindo que ele adeque os resgates à sua necessidade financeira no momento da aposentadoria.

Quais as vantagens desse serviço?

Uma das maiores vantagens da previdência privada é a liberdade de planejamento. O contratante pode definir quanto deseja investir, qual o prazo de acumulação e o tipo de fundo que melhor se adapta ao seu perfil.

Assim, a previdência privada pode ser utilizada como um meio de sucessão patrimonial, porque não entra em inventário e pode ser transferida diretamente para os beneficiários.

Outro ponto positivo é a possibilidade de complementar a aposentadoria social. Dada a limitação de valores pagos pela previdência pública, quem opta por um plano privado pode garantir uma renda extra no futuro, mantendo um padrão de vida mais confortável.

Quais as principais diferenças entre a previdência social e privada?

As diferenças entre a previdência social e privada vão além da simples questão de ser gerida pelo governo ou por instituições financeiras. As duas modalidades têm características que as tornam únicas em termos de obrigatoriedade, opções de resgate e tributação.

A principal diferença entre previdência social e privada é a obrigatoriedade. 

Isso porque, a previdência social é obrigatória para todo trabalhador formal no Brasil. Sendo descontada diretamente da folha de pagamento ou recolhida por meio de carnês de contribuição para autônomos e MEIs. 

Já a previdência privada é opcional e o contratante decide se deseja ou não aderir a um plano para complementar sua renda futura.

Na previdência social, o resgate ocorre conforme as regras do INSS, seja na forma de aposentadoria ou de outros benefícios e é limitado pelos valores e critérios estabelecidos pelo governo.

Por outro lado, na previdência privada, o resgate pode ser feito de acordo com o plano escolhido, oferecendo maior flexibilidade.

O contratante pode optar por resgatar o valor integral ou receber parcelas mensais, além de ter a possibilidade de adiantar o resgate em algumas situações específicas.

A tributação também é uma diferença crucial. Na previdência social, os benefícios recebidos são isentos de Imposto de Renda para quem recebe até um determinado teto.

Na previdência privada, a tributação ocorre no momento do resgate e pode ser regressiva (quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor a alíquota) ou progressiva (com base na tabela do IR).

Compreendeu melhor quais são as diferenças entre a previdência social e privada? Aproveite para conseguir planejar sua vida previdenciária.

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